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Introdução

A idéia inicial de se estudar a região que liga as duas metrópoles Rio de Janeiro e São Paulo foi lançada e aprovada em Cachoeira Paulista, em setembro de 1995, numa reunião que debatia sobre as perspectivas do INPE no novo Estado Brasileiro e que buscava novas formas de inserção do INPE na comunidade. Das discussões realizadas concluiu-se que, o melhor caminho a se seguir seria levantar os principais problemas da região e especificar o que poderia ser feito com os recursos tecnológicos já existentes, além de definir as pesquisas científicas necessárias para a abordagem daqueles problemas.

O Eixo Rio São Paulo é uma das regiões mais urbanizadas e produtivas do Brasil, com uma série de problemas ambientais e sociais decorrentes deste fato: poluição dos rios e do ar, destruição da cobertura natural de florestas, deterioração da qualidade de vida nas áreas urbanas, descontrole da migração humana, maior demanda de energia, entre outros. Ele é delineado pela Rodovia Presidente Dutra, onde estão concentradas a maioria das cidades, além de uma Região Serrana e do Litoral Norte Paulista, menos densamente povoados, mas não menos importantes sob os aspectos ambiental, social e econômico.

As condições meteorológicas são influenciadas por uma topografia complexa que inclui o litoral e duas cadeias de montanhas que circundam o Vale, e apresentam situações atípicas como chuvas fortes, granizo, nevoeiros e inversões térmicas. Em virtude desses fatores é fundamental o conhecimento das condições ambientais, a partir de programas de monitoramento, buscando o redirecionamento das ações antrópicas na região.

O Vale do Paraíba, além de ser uma das regiões mais expressivas em termos sócio-econômicos, conta com a vantagem de sediar o INPE, outros importantes centros de pesquisa e universidades. Isto facilita a coordenação de tais estudos, com a participação ativa e imprescindível das prefeituras, da iniciativa privada e dos órgãos federais e estaduais, que têm sua ação e operacionalização, localizados na região de interesse.

Atualmente, com base nas novas diretrizes apontadas pelo Relatório Tundisi, torna-se necessário incrementar ainda mais essa inserção, pois o INPE é a principal instituição civil de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) espacial no Brasil. E deve-se explorar e reorientar os novos nichos de inserção, fornecendo produtos e serviços do INPE, mostrando a sua real importância nacional.

O programa de Monitoramento Ambiental do Eixo Rio-São Paulo (MARSP) foi estruturado em sua forma atual em maio de 1997, com o objetivo de estudar a região do Vale do Paraíba, Região Serrana e Litoral Norte, buscando atingir avanços científicos e tecnológicos que possam contribuir para as soluções dos problemas ambientais da região. A crescente demanda por dados ambientais confiáveis e adquiridos em tempo quase real tem demonstrado a importância desse programa que conta hoje com uma rede de plataformas de coleta de dados (PCD’S) Meteorológicos e de Qualidade D’Água, instaladas no trecho paulista do Vale do Paraíba.

O mérito do programa MARSP é procurar a integração não só dos grupos de pesquisa e entidades, como também dos projetos, evitando o desperdício de tempo e recursos.

 

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